meu pai
Aos
meus olhos de criança meu pai, obstinado ao trabalho, era um homem rude.
Quando nos juntávamos para rezar o terço de todos os dias intercalados
nos mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, cheios de “padre-nossos”,
ave-marias, glórias ao pai e ladainha, ele se limitava ao sinal da cruz
– era o que de reza sabia. Eu o olhava com ternura. Ele, meu pai, era
um homem bom.
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