quinta-feira, 17 de julho de 2014

meu pai

Aos meus olhos de criança meu pai, obstinado ao trabalho, era um homem rude. Quando nos juntávamos para rezar o terço de todos os dias intercalados nos mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, cheios de “padre-nossos”, ave-marias, glórias ao pai e ladainha, ele se limitava ao sinal da cruz – era o que de reza sabia. Eu o olhava com ternura. Ele, meu pai, era um homem bom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário