segunda-feira, 30 de julho de 2012

A TOALHA



Quando, ao sair do banho,
ela, ainda molhada,
atravessa a sala

No sofá, num louco esforço,
eu me molho e me contorço,
imbuído de um desejo louco:
em ser aquela toalha

Então corro ao banheiro
para manipular louca paixão

E é quando percebo o sabonete,
esse seu maldito gigolô,
que, ainda suado, vem
e me estende a mão

Carlos Alberto

2 comentários:

  1. Limerique

    Ela quando saia do banheiro
    Impregnava a sala com seu cheiro
    Um perfume complexo
    Que convidava ao sexo
    Por isso me tornei punheteiro.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E de repente os poemas se completam (rsrsrs) Grande abraço, parceiro

      Excluir