Quando, ao sair do banho,
ela, ainda molhada,
atravessa a sala
No sofá, num louco esforço,
eu me molho e me contorço,
imbuído de um desejo louco:
em ser aquela toalha
Então corro ao banheiro
para manipular louca paixão
E é quando percebo o sabonete,
esse seu maldito gigolô,
que, ainda suado, vem
e me estende a mão
Carlos Alberto
Limerique
ResponderExcluirEla quando saia do banheiro
Impregnava a sala com seu cheiro
Um perfume complexo
Que convidava ao sexo
Por isso me tornei punheteiro.
E de repente os poemas se completam (rsrsrs) Grande abraço, parceiro
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